terça-feira, 7 de abril de 2009

trilha



Não saber, por não sonhar, não almejar
Eu quero também fugir, sem saber
Só sentir, talvez querer tocar, poder imaginar
Poder se perguntar e ouvir sem querer entender

Se jogar sem manual, pegar a corda, pular
Se pendurar, se envolver, virar, se soltar
Cair fundo, mergulhar e abrir os olhos sem respirar

Pegar o ar, olhar pra cima e enxergar
Uma luz que ofusca, mas esquenta o rosto
Porque o brilho que eu trilho, cega e aquece
É o sol


Escrito por Marco às 16h50

Um comentário:

  1. [Diane] [dianereboucas@yahoo.com.br]
    Esta sua poesia me diz muito... busco a cada dia minha trilha... já mudei caminhos... alguns já conhecidos, outros, porém, desbravados... o importante é continuar trilhando o caminho...

    02/05/2006 09:24


    leve como brisa/refrescante igual a sorvete de manga/transparente que nem sorriso de criança/e ainda livre, livre, livre...

    10/04/2006 21:44

    [Rafa]
    Você tá me saindo um poeteiro da zorra! É isso aí, escrevendo com o coração. Muito bom mesmo!

    10/04/2006 14:06

    [Chico Lucas] [www.co-autores.zip.net]
    Por não buscar esses propósitos é que muitos vivem em permanente queda livre, conduzidos pela cachoeira da alma.

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